A bonita cerimônia de
abertura dos Jogos Olímpicos de Paris ofereceu uma diversão adicional ao espectador brasileiro que acompanhou o evento pela
Globo: um quase duelo entre os narradores Luís Roberto e
Galvão Bueno pelo comando da transmissão.
Voz da emissora por 41 anos, Galvão se despediu das narrações esportivas ao final da Copa do Qatar, em dezembro de 2022. Luís Roberto foi, então, nitidamente ungido como o seu sucessor; o outro candidato, Cléber Machado, nem foi enviado ao Qatar e deixou a emissora em abril de 2023.
A ideia de colocar Galvão e Luís Roberto lado a lado, que alguém dentro da emissora deve ter considerado genial, era concluir esta importante transição, uma passagem de bastão. Deu errado. Resultou num dueto desafinado, involuntariamente cômico.
Galvão, apelidado por seu amigo
Ayrton Senna de Papagaio, não se conteve no papel de "segunda voz", o comentarista ao lado do narrador. Em inúmeros momentos, ele interrompeu Luís Roberto ou agiu como se fosse o comandante da transmissão, fazendo perguntas aos repórteres da emissora ou pontuando as observações dos demais comentaristas.
Leia mais (07/26/2024 - 18h31)