Quem cruza o Largo do Arouche, no centro de São Paulo, se depara, entre outras homenagens, com o busto de
Luiz Gama, advogado, jornalista, poeta e principal líder abolicionista do século 19. O monumento foi o primeiro a homenagear uma pessoa negra na capital paulista e foi instalado ali na década de 1930 com recursos da comunidade negra, arrecadados por uma campanha do jornal
O Progresso, veículo da imprensa negra da época. A localização é estratégica: ao lado da Academia Paulista de Letras, instituição em que Dr. Gama é o patrono da cadeira de número 15, e de frente para a Rua Rego Freitas, para onde olha de forma afrontosa. Mas por quê?
Leia mais (06/21/2024 - 08h30)