“All We Imagine as Light”, sublime filme da indiana Payal Kapadia e o primeiro daquele país a entrar no concurso em 30 anos, é um triunfo da ponta final de Cannes; “Santosh”, da sua conterrânea Sandhya Suri, foi aposta forte do Un Certain Regard. Já o prémio paralelo Pierre Angénieux destacou a carreira do diretor de fotografia Santosh Sivan. É a Índia a dar cartas na Croisette. Entretanto, confirma-se que o iraniano Mohammad Rasoulof, que conseguiu fugir do Irão após ser condenado a oito anos de cadeia, vai mesmo apresentar em Cannes “The Seed of the Sacred Fig”. O festival guardou-o para o último dia e - quem sabe - para a Palma de Ouro