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Ser ou não ser mãe? Autora mineira traz um olhar atual sobre maternidade

Imagem: Zenklub Beatriz Bevilaqua, EM Desde muito cedo, especialmente as mulheres, somos incentivadas a pensar na maternidade. Não à toa ganhamos bonecas, fraldinhas, mamadeiras e outros brinquedos que remetem ao cuidado da próxima geração. No entanto, hoje a taxa atual de fecundidade no Brasil é de menos de dois filhos por mulher. Este número está […]

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Ser ou não ser mãe Autora mineira olhar atual sobre maternidade
Imagem: Zenklub

Beatriz Bevilaqua, EM

Desde muito cedo, especialmente as mulheres, somos incentivadas a pensar na maternidade. Não à toa ganhamos bonecas, fraldinhas, mamadeiras e outros brinquedos que remetem ao cuidado da próxima geração. No entanto, hoje a taxa atual de fecundidade no Brasil é de menos de dois filhos por mulher. Este número está abaixo da taxa de reposição populacional do IBGE, que é de 2,1. O que estará acontecendo?

Larissa Cruvinel, natural de Uberlândia-MG, tentou encontrar algumas respostas dentro do próprio contexto que vivenciava em 2023 – quando completou 35 anos, idade marcada pelo declínio da taxa de reserva ovariana e da qualidade dos óvulos – sem ainda saber se queria ou não ter filhos.

Naquele momento ela estava com os pais em tratamento contra o câncer e o casamento estremecido. Foi então que, em um dia chuvoso acompanhando sua mãe no seu segundo ciclo de quimioterapia, ela abriu o notebook e começou a escrever.

“Para mim, a escrita sempre foi uma ferramenta terapêutica, mas ficava reservada aos meus diários pessoais que coleciono há mais de 20 anos. Eu diria que tanto a decisão pela publicação do livro quanto pelo futuro do meu útero em si foram resultado de uma mistura bastante equilibrada entre razão e emoção”, explicou Larissa.

Na obra, ela ainda compartilha uma jornada de 10 passos que resultaram em uma decisão ponderada e serena, além de oferecer depoimentos reais e pesquisas internacionais para que as leitoras também encontrem um caminho alinhado com seus valores pessoais. O livro “A serenidade da renúncia: uma bússola para mulheres corajosas decidirem autenticamente por serem (ou não) mães” já conquistou leitoras em diversos países além do Brasil, como Argentina, Bélgica, Estados Unidos, Finlândia, Itália, Japão e Portugal. Em breve também será disponibilizado em versão áudio no Spotify.

Tecnologia e mercado de congelamento de óvulos

Além da taxa de fecundidade cair em todo o mundo, as mulheres que desejam ter filhos, estão optando pela maternidade cada vez mais tarde. Hoje o mercado global de congelamento de óvulos e bancos de embriões já vale US$4 bilhões e deve crescer 17% ao ano, de acordo com a Grand View Research.

Para Larissa, viver bem implica também aprender a lidar com sofrimento, frustração, arrependimento e ambivalências. “Eu não acredito ser possível para a mulher maternar ou não maternar sem sofrimento ou desconforto, por isso, reforço que a melhor decisão é aquela que a gente consegue de fato bancar, ou seja, aquela que está ancorada em valores pessoais e não em pressões sociais ou familiares”, enfatizou.

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Como uma mulher que tem filhos “porque o marido sonha em ser pai” lida com uma traição no puerpério ou até mesmo a viuvez? Como uma mulher que tem filhos “porque os pais sonham em ser avós” lida com a não aceitação familiar do seu filho com deficiência? E como uma mulher que não tem filhos para se dedicar à carreira lida com uma demissão inesperada aos 45 anos de idade? Para a autora, precisamos reconhecer que na vida não há garantias, portanto, autoconhecimento e autoresponsabilidade são essenciais para tomarmos decisões maduras.

A mineira acredita que os avanços científicos e tecnológicos referentes à reprodução humana só tendem a avançar, e com isso proporcionam expandir a janela de tempo de decisão pela maternidade biológica. Ela congelou os óvulos aos 32 anos na Clínica Fecunda Reprodução Humana de Uberlândia.

Medo e arrependimento

Depois de tanta introspecção e estudos profundos sobre a temática, a mineira ressalta que o “risco de arrependimento futuro” é inerente à qualquer decisão. Neste sentido, ela me questiona: será que algumas mães não se arrependem também de suas decisões de terem tido filhos? A resposta é sim. A antropóloga israelense Orna Donath desenvolveu sua tese de doutorado sobre este tema tabu que nada tem a ver com o amor dessas mães pelos seus filhos, mas com a profunda frustração em relação à maternidade e com a constatação de que, se pudessem voltar atrás, elas não teriam sido mães. O livro foi traduzido para português com o título “Mães Arrependidas” e eu recomendo fortemente a leitura.

“Eu diria que, no dia a dia, a serenidade da renúncia vem da aceitação de que não se pode ter tudo. Não existe completude. Certa vez ouvi no ambiente corporativo que ‘não existem escolhas, existem trade offs’. Eu extrapolo esta máxima para a minha vida pessoal também. E digo mais: o medo do arrependimento só existe quando acreditamos na nossa incapacidade de corrigir a rota. Se, por outro lado, nos vemos capazes de adaptar, mudar e aprender com nossos erros do passado, os arrependimentos dão lugar à sabedoria do recomeço”, disse a autora.

2050: Maternidade compulsória ou opcional

Em março deste ano a renomada revista científica The Lancet publicou um estudo mostrando que, até 2050, mais de três quartos dos países não terão taxas de fertilidades altas suficientes para sustentar o tamanho da população ao longo do tempo. Com a queda na força de trabalho e o crescente peso sobre os sistemas de segurança social e saúde de uma população envelhecida, o futuro possivelmente ecoará novas e potentes narrativas e políticas de estímulo à procriação e críticas à escolha pela não maternidade.

“Adoraria acreditar que em 2050 a sociedade vai normalizar a maternidade como uma decisão e não um sonho universal ou instinto natural, mas tenho motivos para crer que não será assim. Os impactos desta decisão ultrapassam a esfera familiar, logo, outras instituições seguirão opinando e influenciando a percepção geral sobre este tema”, opinou Larissa.

Em dezembro de 2023 o ditador da Coreia do Norte, Kim Jong-un, chorou enquanto discursava ao público sobre a crise populacional no território. Há vários anos, países da Europa premiam novos nascimentos com “baby bônus” que podem chegar até 10.000 euros, como em Lestijärvi na Finlândia, por exemplo. No Brasil, vemos também uma crescente parcela de influencers pró-vida como a Letícia Cazarré (mãe de 6), Mariana Arasaki (mãe de doze) e outras personalidades com milhões de seguidores e que defendem a confiança na providência divina para criar seus rebentos e consideram métodos contraceptivos como abortivos.

Para a autora do livro, sempre será norma aquilo que convém a interesses coletivos, não individuais. Ao meu ver, em 2050 a não maternidade seguirá sendo vista como uma decisão egoísta e digna de crítica.

A serenidade da renúncia

“Decisões complexas não são tomadas de forma linear”, enfatiza Larissa durante a entrevista. Ao seu ver, todo “e se” apresenta uma ideia que precisa ser criticamente filtrada. No filme “A Origem” (2010) do diretor Christopher Nolan há uma defesa brilhante: “o parasita mais resistente que existe é uma ideia, não um vírus ou uma bactéria”. Para a autora, precisamos construir repertório crítico, fugir de generalizações e conviver com as diferenças para sabermos o que de fato é ideia propria ou incutida em nós.

Ela destaca e lê um trecho do seu livro em que faz uma analogia inusitada: “Gays não escolhem ser gays. Gays se descobrem gays à medida que sentem atração por pessoas do mesmo sexo. Daí eles decidem: vou assumir o meu desejo e me relacionar de forma autêntica com pessoas do mesmo sexo ou vou me reprimir e seguir com uma vida de fachada para ser socialmente aceito em um mundo heteronormativo? Tudo passou a fazer mais sentido quando entendi que [a orientação pela maternidade] nunca se tratou de uma escolha, mas de autoconhecimento, reconhecimento, aceitação e, por fim, decisão”.

A mensagem que ela deixa é para que cada mulher assuma quem verdadeiramente é e que “saiamos do nosso armário”! Ela reforça: ser mãe não torna uma pessoa melhor se ela não estiver comprometida com a sua evolução; ser uma mãe arrependida não torna uma pessoa ruim e não amorosa dos seus filhos; ser mãe não biológica não torna a maternidade menos legítima e ser “não mãe”, por escolha ou circunstância, não nos faz menos mulheres!

O livro pode ser adquirido no site da Amazon ou em livrarias parceiras de todo o Brasil.A autora interage com outras mulheres no perfil @pintapreta_escritora auxiliando-as na decisão pela maternidade opcional com base em valores pessoais.

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