Goiás é representado na Casa por: Jorge Kajuru, Vanderlan Cardoso e Wilder Morais
Dos três senadores que representam o Estado de Goiás no Senado, apenas um deles já definiu o voto para presidente da Casa. Jorge Kajuru (PSB) garante que não muda o seu voto. Vanderlan Cardoso (PSD) está indeciso em quem votará. Wilder Morais, que ainda tomará posse, não se manifestou até o fechamento desta matéria, mas o caminho natural é que vote no senador Rogério Marinho (PL-RN).
Kajuru recordou que já declarou apoio à reeleição do presidente Rodrigo Pacheco (PSD-MG) há seis meses. “Fui o primeiro senador da tribuna do Senado a declarar publicamente o meu voto para o Rodrigo Pacheco. Eu sou o ‘Rodrigo Pacheco futebol clube’”, comparou o parlamentar com o esporte. “Eu tenho uma palavra só”, emendou.
Ele destacou que se a oposição tivesse um melhor nome, até poderia pensar, “mas a oposição escolheu o pior nome: Rogério Marinho (PL)”. A eleição para Presidência e Mesa Diretora do Senado acontece nesta quarta-feira, 1º.
Para vencer, o candidato precisa de, pelo menos, 41 votos favoráveis. Se ninguém atingir esse número, a votação vai para o segundo turno. Também disputa o cargo o senador Eduardo Girão (Podemos-CE).
Pacheco possui o apoio de senadores da base de apoio do governo Lula e de partidos de centro, enquanto Rogério Marinho, ex-ministro e aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), deverá contar com os votos da oposição.
O PT (9) e PDT (3), que somam 12 congressistas, já confirmaram estar do lado do presidente do Senado.
Também são da base do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no Congresso e, por isso, formam aliança com Pacheco: MDB (10), PSB (2), Rede (1) e Cidadania (1). Com isso, os aliados do candidato à reeleição somam entre 50 e 55 votos.
Por outro lado, o PL (13), o PP (6) e o Republicanos (4) formaram um bloco para apoiar Marinho. Os três juntos concentram 23 votos.
O candidato do PL também pode receber votos de parlamentares que, em tese, votariam em Pacheco. Isso pode ocorrer porque a votação para presidente do Senado é secreta, em cédula de papel, e o senador não é obrigado a revelar seu voto, o que pode gerar muitas traições mesmo dentro de bancadas.
As principais apostas de Marinho são votos de bancadas divididas, como as do União Brasil (10), Podemos (5) e PSDB (3). Dentro do União Brasil, Marinho poderia levar ao menos quatro votos.
*com informações do G1